A nuvem de gafanhotos está em uma área mais distante do Rio Grande do Sul e a Argentina prepara novas ações contra o inseto

FONTE: O SUL

Autoridades sanitárias da Argentina devem realizar nesta quinta-feira novas ações de combate à nuvem de gafanhotos que chegou ao país na semana passada, vinda do Paraguai. O serviço, que prevê a aplicação de pesticidas, ainda não pode ser retomado devido à mesma combinação de chuva e vento que mantém a praga estacionada em uma área mais distante da fronteira com o Rio Grande do Sul do que anteriormente.

Técnicos do Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar da Argentina) continuam acompanhando os insetos, que se encontram na província de Corrientes, mais precisamente na região de Sauce. Parte da nuvem, estimada em dezenas de milhões de gafanhotos, foi localizada em uma propriedade rural com a ajuda de trabalhadores locais, após desaparecer do “radar” na segunda-feira.

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a situação é de alerta por parte do Ministério da Agricultura, secretarias estaduais de ambos os Estados e entidades do setor. O deslocamento dos insetos, famosos por sua voracidade em relação às lavouras, ainda preocupa: se por um lado as baixas temperaturas diminuem a mobilidade da espécie, por outro os ventos no sentido Sudoeste ameaçam reaproximar a nuvem da Região Sul brasileira.

Plano aéreo

O Ministério da Agricultura já recebeu do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) uma estratégia de combate à praga. Após análise por especialistas do governo federal, o conteúdo deve ter uma versão prévia discutida nesta quinta-feira, a fim de montar um programa definitivo. A iniciativa conta com o engajamento de autoridades da Argentina e do Uruguai, que também faz fronteira com o Brasil pelo Rio Grande do Sul e, da mesma forma, corre o risco de ser invadido pela praga.

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