A vacinação contra a gripe começa no dia 10 para crianças e gestantes no Rio Grande do Sul

FONTE: O SUL

A exemplo dos outros dois Estados da Região Sul, neste ano a vacinação dos gaúchos contra a gripe começará em 10 de abril, cinco dias mais cedo que no restante do País. Até o dia 18, o público-alvo prioritário serão as gestantes e as crianças – que têm agora a faixa etária estendida, passando a abranger as maiores de 6 meses e menores de 6 anos.

Já a partir do dia 22, serão contemplados os demais grupos (pessoas acima de 60 anos, doentes crônicos e professores). Eles poderão receber a dose nas Unidades Básicas de Saúde de todo o Estado. A meta é alcançar 90% das mais de 3,7 milhões de pessoas aptas à imunização.

As crianças e gestantes foram priorizadas porque no ano passado foram as que menos se vacinaram. Esses dois grupos puxaram para baixo a cobertura da campanha no Estado, que fechou em 85%. As crianças (que na época eram imunizadas com até 5 anos), tiveram índice de 67%, enquanto que nas gestantes o resultado ficou em 72%.

Grupos que podem receber a vacina a partir de 10 de abril:

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);

– Gestantes (em qualquer tempo gestacional).

Grupos que podem receber a vacina a partir de 22 de abril:

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);

– Gestantes (em qualquer tempo gestacional);

– Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);

– Pessoas com 60 anos ou mais;

– Povos indígenas aldeados;

– Trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

– Professores de escolas públicas e privadas

– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (Doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepática; diabetes; imunossupressão; obesidade; transplantados ou pessoas com trissomias).

A vacina contra a gripe protege contra três tipos de vírus Influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. Em relação à vacina do ano passado, a dose foi atualizada com subtipos diferentes nas cepas H3N2 e B, por isso a importância em se repetir a dose nesta temporada.

A vacina é produzida com vírus mortos, sem risco de causar infecção. A recomendação é que seja administrada ainda durante a campanha. Como a imunização leva em torno de 15 dias para gerar proteção ao organismo, com a vacinação no período a pessoa já chegaria mais segura ao inverno, época do ano na qual a circulação da doença aumenta.

Tuberculose

Nessa terça-feira, o Sanatório Partenon reuniu profissionais da área da saúde para o painel “Desafios para o Controle da Tuberculose”. O objetivo foi discutir estratégias de redução de incidência e aumento da taxa de cura da doença.

O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde no Rio Grande do Sul aponta 40 casos para cada 100 mil habitantes, índice acima da média nacional (34,8 por 100 mil). A maioria envolve homens não brancos em idade produtiva e com baixa escolaridade, o que associa a doença a um contexto de vulnerabilidade social.

“Tratar tuberculose é muito mais que oferecer consultas mensais e medicação para a doença”, frisou a enfermeira Daniela Wilhem. “Conseguimos atender e diagnosticar os pacientes, mas ainda há dificuldade em sensibilizá-los para seguir o tratamento até o fim. É preciso acolher essas pessoas, entender suas necessidades e, se possível, supri-las.”

(Marcello Campos)

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