Após Otan reforçar apoio à Ucrânia, China chama relação com Rússia de “novo modelo” para o mundo

FONTE: O SUL

A China intensificou seu apoio retórico à Rússia, desafiando os EUA e outras nações que querem que Pequim condene Moscou pela guerra na Ucrânia.

“Uma importante lição do sucesso das relações entre China e Rússia é que os dois lados superam o modelo de aliança militar e política da era da Guerra Fria”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian, acrescentando que “se comprometem a desenvolver um novo modelo de relações internacionais”.

Esse modelo envolve não causar confrontos ou ter outras nações como alvo, disse Zhao nesta sexta-feira (29) em Pequim.

Ele acrescentou que isso era diferente da “mentalidade da Guerra Fria” exibida por certos países – uma crítica padrão de Pequim à cooperação dos EUA com blocos como a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, cuja expansão Pequim diz ter desencadeado o ataque da Rússia.

O presidente Joe Biden alertou o seu homólogo chinês Xi Jinping no mês passado sobre “implicações e consequências” caso Pequim apoie Moscou na invasão, e o líder da China disse que seu país não queria a guerra.

Não há sinal de que a China tenha apoiado a Rússia ou a ajudado a contornar as sanções, mas Pequim ofereceu apoio retórico ao repetir teorias da conspiração russas, como a falsa alegação de que os EUA administram uma rede de laboratórios de armas biológicas na Ucrânia.

Pequim também indicou repetidamente que mantém uma amizade “sem limites” que Xi e o presidente russo, Vladimir Putin, declararam ao se encontrar pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro, em Pequim.

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