O presidente Michel Temer anuncia redução no preço do óleo diesel

O presidente Michel Temer disse que o Brasil é um exemplo de democracia para o mundo

O presidente Michel Temer afirmou, na noite de terça-feira (31), que o Brasil é um exemplo de democracia para o mundo. “Temos que levantar a cabeça e dizer que temos problemas, mas sabemos superá-los porque sabemos fazer as instituições funcionarem”, disse durante um evento no Palácio do Planalto, em Brasília.

As declarações foram dadas depois de o presidente da República citar a série de viagens internacionais que fez recentemente ao México, Peru e África do Sul. Na cerimônia realizada no Planalto, ele assinou uma nova MP (medida provisória) que destina recursos da loteria federal para o FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública).

Uma primeira versão do texto foi editada em 11 de junho, mas revogada na terça devido a reclamações de que o repasse de recursos para os ministérios da Cultura e de Esporte seria prejudicado. Em tom elogioso à sua gestão, o emedebista disse ter feito “do limão uma limonada” ao trazer para o Palácio do Planalto a questão da segurança pública, que é atribuição dos Estados. Em busca de popularidade e de agenda positiva, o presidente decretou em fevereiro a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro.

Na terça-feira, ele disse que a reedição da MP garantiu os recursos para a segurança, mas sem remover dinheiro de esporte e cultura, que considerou temas fundamentais. “Não há nada que una mais as pessoas e os Estados do que o esporte e a cultura. São dois temas fundamentais”, afirmou Temer.

Viagens

Temer decidiu cancelar duas viagens internacionais que faria nas primeiras semanas de agosto – uma para a Colômbia e outra para o Paraguai. Ele viajaria para a posse dos novos presidentes desses países, mas desistiu para evitar que os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), tenham que sair do País novamente.

De acordo com a ordem sucessória, na ausência de um vice-presidente, quem deveria assumir seria o presidente da Câmara ou o presidente do Senado, respectivamente. No entanto, tanto Maia quanto Eunício irão se candidatar nas eleições de outubro, fato que os impede, pela legislação eleitoral, de assumir um cargo do Executivo seis meses antes do pleito.

Desde abril, Temer fez quatro viagens internacionais para cumprir compromissos oficiais. Com isso, Maia e Eunício também tiveram que sair do Brasil em todas essas situações, fazendo com que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, próxima na linha sucessória, assumisse o cargo.

O presidente brasileiro programava viajar para a Colômbia no dia 7 para participar da posse do seu colega Iván Duque, eleito em junho. No dia 15, ele iria ao Paraguai a fim de acompanhar a posse de Mário Abdo Benítez.

Fonte: O Sul

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