Os casos confirmados e as mortes por coronavírus continuam em expansão no Rio Grande do Sul

FONTE: O SUL
A mais recente atualização do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual da Saúde) adicionou 840 novos diagnósticos positivos à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, que fechou esta quarta-feira (10) com um total de 13.619 casos confirmados em três meses de pandemia – ao menos 10.906 (80%) estão recuperados. Já o número de mortos subiu de 302 para 317.

Os novos óbitos mantém o predomínio de idosos como espécie de “denominador comum” entre as vítimas, sendo que a maioria delas apresenta histórico de outras doenças, como hipertensão arterial, diabetes e outros males. Confira, a seguir, a lista de perdas humanas notificadas oficialmente nas últimas, com citação do local de residência, gênero (masculino ou feminino) e idade.

– Porto Alegre (três homens, de 60, 70 e 80 anos);
– Alegrete (mulher, 70 anos);
– Bento Gonçalves (mulher, 61 anos);
– Esteio (mulher, 74 anos);
– Garibaldi (mulher, 64 anos);
– Giruá (homem, 62 anos);
– Lajeado (homem, 72 anos);
– São Gabriel (homem, 75 anos);
– São Leopoldo (homem, 56 anos);
– São Vicente do Sul (homem, 29 anos);
– Sapucaia do Sul (mulher, 79 anos);
– Vacaria (homem, 91 anos);
– Viamão (mulher, 103 anos).

Ainda no que se refere às perdas de vidas para a pandemia no Estado, Porto Alegre se mantém isolada no topo do ranking gaúcho, com 50 ocorrências, tendo como vice-líder Passo Fundo (Região Norte), com 35. Em terceiro lugar aparece Bento Gonçalves (Serra) com 23 e na quarta posição está Lajeado (Vale do Taquari) com 20 ocorrências.

Sapucaia do Sul (Região Metropolitana) consta no quinto degrau, com dez falecimentos, seguida de perto por Viamão (Região Metropolitana) com nove perdas. Canoas (Região Metropolitana), Novo Hamburgo (Vale do Sinos) e Venâncio Aires (Vale do Rio Pardo) continuam empatadas na sexta posição, com sete óbitos cada, fechando assim a parte mais alta da tabela divulgada diariamente pela SES.

Parceria com o Uruguai

Autoridades de Brasil e Uruguai trabalham em conjunto para combater a epidemia na área de fronteira entre os dois países. Nesta quarta-feira, a titular da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, conversou por videoconferência com representantes dos Ministérios da Saúde de ambos os lados, a fim de discutir a formação de um Centro Binacional de Operações de Emergência e a definição de um plano de contingência.

A ideia é abordar questões de vigilância, suporte laboratorial e medidas de controle da infecção em pontos de entrada entre os dois países e promover ações integradas entre as vigilâncias em saúde, assistência à população nas cidades de fronteira e compartilhamento de informações.

Neste primeiro momento, as atenções estão voltadas essencialmente para as cidades de Santana do Livramento e Rivera, por ser um dos locais de maior fluxo de turismo do sul do Brasil: “O trabalho de cooperação na área da saúde com o Uruguai acontece há mais tempo, mas essa troca de experiências se torna ainda mais importante nesta época de pandemia”, frisou Arita.

De acordo com a diretora-geral de coordenação do Ministério da Saúde Pública do Uruguai, Karina Rando, as ações devem ser pensadas nos três eixos: prevenção, assistência e vigilância. Além de adotarem as mesmas regras de distanciamento, as cidades da fronteira pretendem oferecer testagem conjunta contra a doença e estabelecer um mecanismo único de controle da pandemia. Como regra geral, valerão as normas das bandeiras do plano de distanciamento controlado em vigência no Rio Grande do Sul.

Além de Livramento e Rivera, as cidades gaúchas e uruguaias que farão parte do acordo são as seguintes: Aceguá–Acegua, Quaraí–Artigas, Barra do Quaraí–Bella Union, Chuí–Chuy e Jaguarão–Rio Branco.

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