O Governo do Rio Grande do Sul recebe oito recursos do mapa de distanciamento controlado

FONTE: O SUL
A 31ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado recebeu oito pedidos de reconsideração até as 6h da manhã do domingo (6), prazo limite para envio de pedidos de associações e municípios. Todos os encaminhamentos partiram de regiões em vermelho pedindo para passarem para a laranja.

No mapa divulgado na sexta-feira (4), apenas a região de Taquara foi classificada com risco epidemiológico médio e, portanto, recebeu bandeira laranja. As demais tiveram risco alto e ficaram em vermelho.

O Gabinete de Crise vai analisar os pedidos e divulgar o mapa definitivo às 16h30 desta segunda-feira, por meio de notícia publicada no site do governo do Estado. Com a suspensão temporária até o dia 14 de dezembro do sistema de cogestão do Distanciamento Controlado, as bandeiras anunciadas deverão ser aplicadas seguindo os protocolos definidos pelo Estado.

Dessa forma, como informou o governador Eduardo Leite ao anunciar a mudança na semana passada, a intenção é aumentar a adesão da população aos cuidados de prevenção à Covid-19. Além disso, com novas restrições na bandeira vermelha, a ideia conter a curva de contaminação, que vem aumentando no Rio Grande do Sul. A vigência das novas bandeiras se inicia à 0h de terça-feira (8) e segue até as 23h59 da segunda-feira seguinte (14).

Vacinas

Com apoio da secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, e da pasta, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram nota em que defendem que todas as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas contra a Covid-19 sejam incorporadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Neste sentido, entendem que a aquisição das vacinas seja feita pelo Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, “como medida para garantir a equidade entre os entes subnacionais”, ou seja, sem disputa entre Estados ou municípios e seguindo uma regra unificada em todo o país.

“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos Estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, destaca a nota.

Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que o cronograma de vacinação prevê o início das aplicações em março, no qual idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas terão prioridade. Segundo o governo federal, o Brasil tem o fornecimento garantido de 142,9 milhões de doses de vacinas por meio dos acordos entre a Fiocruz e a AstraZeneca (100,4 milhões) e a Covax Facility (42,5 milhões), iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mesmo que as primeiras doses de uma vacina contra a Covid-19 possam ser aplicadas somente em 2021, a Secretaria da Saúde do RS já elabora um plano de vacinação que prevê o fluxo desde o laboratório produtor até a sala de vacinas. O planejamento prevê que a imunização seja destinada a populações prioritárias definidas pelo PIN.

A equipe técnica do Programa Estadual de Imunizações, da Divisão de Epidemiologia do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), está organizando e adequando a estrutura da rede de frio para armazenagem e distribuição das doses. A partir da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), com sede em Porto Alegre, as vacinas serão entregues às Centrais de Frio das 18 Regionais de Saúde e em 308 câmaras de conservação de municípios com até 100 mil habitantes.

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